Ainda sobre necessidades humanas

No post anterior
falamos sobre quais são as 6 necessidades humanas segundo Anthony Robbins (clique para ler: “As 6 necessidades humanas”). Conseguir satisfazê-las é algo tão importante para o ser humano que se uma mesma coisa ou pessoa for capaz de satisfazer três ou mais dessas necessidades nos tornaremos viciados ou dependentes dela.

Pensemos em um vício para exemplificar, o cigarro, por exemplo:

  • Conforto: o cigarro acalma porque a nicotina provoca mudanças no metabolismo cerebral em áreas associadas ao planejamento e ao processamento de estímulos emocionais;
  • Conexão: principalmente agora, com a proibição de fumar em lugares públicos, os fumantes se sentem muito mais conectados fazendo parte de um grupo cada vez mais excluído;
  • Significado: a maioria das pessoas começa a fumar para se destacar de alguma maneira, se afirmar em um grupo, parecer mais velha, mostrar rebeldia, independência, irreverência.

A nicotina é uma substância que causa grande dependência química, mas o fato de o cigarro ser responsável por satisfazer pelo menos 3 necessidades humanas causa uma dependência psicológica ainda mais terrível. É por isso que parar de fumar se mostra uma tarefa quase impossível para uma boa parte dos fumantes.

OK!
Pensemos agora em algo mais construtivo, como a relação mais que especial que a grande maioria das pessoas tem com suas mães:

  • Conforto: sua mãe provavelmente gastou boa parte do tempo dela tentando tornar sua vida mais estável e confortável;
  • Amor: salvo algumas pouquíssimas exceções, nossas mães nos fornecem amor incondicional;
  • Significado: para sua mãe você é a pessoa mais especial do mundo;
  • Crescimento: os principais aprendizados de nossa infância nos são passados pelas nossas mães.

Pois é, sua mãe é capaz de satisfazer 4 (ou talvez 5) das 6 necessidades humanas, não dá pra competir com ela…

Como você deve ter percebido com os dois exemplos acima, existem maneiras construtivas e destrutivas para satisfazer necessidades e cada um de nós faz escolhas diferentes e particulares para isso.

Vamos dar uma olhada em algumas maneiras usualmente utilizadas para satisfazermos essas necessidades.


Certeza e Conforto

Meios positivos: Fé (em Deus, no universo ou em si mesmo(a)), desenvolvimento de uma nova habilidade, domínio de alguma área específica, confiança, coragem, criatividade e inteligência. O dinheiro também é um meio de satisfazermos a necessidade de segurança.
Meios negativos: Desistência, procrastinação, comida em excesso, drogas, cigarro, álcool e tentar controlar as outras pessoas pelo poder.


Incerteza e variedade

Meios positivos: Viajar, aprender um novo idioma, superar desafios, criar novos objetivos, iniciar um empreendimento, aprender uma nova habilidade.
Meios negativos: Comida em excesso, drogas, álcool, cigarro, relacionamentos extraconjugais.


Significância

Meios positivos: Ser importante na vida de alguém (pela contribuição), modo de falar, modo de se vestir, graduação acadêmica, ser muito humilde pode dar significância, ter filhos (pelo menos na infância os filhos valorizam e admiram seus pais).
Meios negativos: Arrogância, dinheiro, poder, fama, criar uma identidade como “eu sou deprimido”, violência, ser integrante de gangues, prática do crime.


Amor e Conexão

Meios positivos: Apreciar a natureza, fazer uma oração, relacionar-se intimamente com alguém, cultivar amizades, conectar-se consigo mesmo(a), com o universo ou com Deus.
Meios negativos: Vício em jogos de azar, violência, sofrimento, depressão e outras doenças (a doença cria conexão e atenção amorosa, o que dificulta a recuperação e cura por causa deste ganho secundário).
Crescimento

Meios positivos: aprender um novo idioma, aprender uma nova habilidade, buscar novos conhecimentos, ler um livro, cursar uma faculdade ou pós-graduação, desenvolver-se espiritualmente.
Meios negativos: *
Contribuição

Meios positivos: ensinar o bem, ajudar a comunidade, realizar trabalho social, doar tempo ou dinheiro para uma causa ou evento, fazer diferença na vida de outra pessoa.
Meios negativos: *

*Como comentei no post anterior, as duas últimas necessidades (Crescimento e Contribuição) são chamadas de “Necessidades do Espírito”, e para supri-las é preciso trabalhar de maneira consciente. Esse processo impede que estas necessidades sejam satisfeitas por meios negativos.

Algo importante para lembrarmos é que somos nós que escolhemos a forma como iremos satisfazer nossas necessidades e não o oposto, portanto, devemos escolher a maneira mais harmoniosa possível que estiver ao nosso alcance.

Que tal começar a satisfazer uma necessidade humana agora mesmo?
Deixe um comentário contando pra gente qual sua estratégia para satisfazer suas necessidades essenciais utilizando apenas meios positivos e contribua com outros que irão ler esse post…

As 6 necessidades humanas.

Os comportamentos humanos
são governados por duas únicas diretrizes básicas: a fuga da dor e do sofrimento e a busca pelo prazer. Como consequência, somos movidos pelo desejo de suprir algumas necessidades básicas que têm como função nos aproximar de situações que consideramos agradáveis e nos afastar das desagradáveis. Tudo o que fazemos, portanto, de alguma maneira, tenta satisfazer uma ou mais dessas necessidades essenciais.

Entender quais são estas necessidades e como funcionam em nós mesmos e nos outros pode ser considerada uma ferramenta valiosa para aprimorar nossas relações internas, e é claro, com as pessoas a nossa volta. Teremos muito mais chance de desenvolver bons relacionamentos quando aprendemos a perceber e entender o que move cada pessoa com quem criamos relações.

Segundo Anthony Robbins, renomado comunicador, escritor e palestrante motivacional americano, são 6 as necessidades humanas básicas.

  1. Certeza e conforto: nosso senso de certeza está relacionado principalmente com a segurança e a estabilidade. Esta segurança pode ser emocional, como o fato de se sentir confortável com o próprio corpo, com seus valores ou suas ideias. Pode significar um emprego e um relacionamento afetivo estáveis. Como pode também ser situacional como a certeza de que não haverá um terremoto nos próximos minutos.
  2. Incerteza e variedade: esta necessidade está relacionada a mudança, a um certo grau de surpresa, desafio, diferença e novidade na vida. Quando encaramos a incerteza e o desconhecido, expandimos nossas vidas.  A necessidade da variedade e incerteza surgem principalmente quando existe uma situação de segurança e de certeza já bem consolidada.
  3. Significado ou importância: está relacionada à necessidade de ser importante para alguém, de ser reconhecido e valorizado por uma pessoa ou um grupo. Significância também está relacionada ao status, ao desejo de se destacar, ser original, diferente ou pertencente a um grupo seleto, único.
  4. Amor ou conexão: esta necessidade transcende a relação de casal, o amor de amantes. Ela está mais relacionada com o amor entre pessoas, família, amigos. Em diferentes níveis, as pessoas precisam se sentir conectadas a outras, aos animais, ao planeta. Uma pessoa também pode sentir essa conexão consigo mesma, ser introvertida e gostar de ter seu próprio espaço e, claro, ainda existem aquelas que desejam uma conexão espiritual acima de tudo.
  5. Crescimento: é a necessidade de estar constantemente aprendendo coisas novas, evoluindo, mudando, se expandindo e melhorando como ser humano. É a necessidade de se constatar que estamos em movimento, e não parados e estagnados no mesmo lugar.
  6. Contribuição: é a necessidade de dar, ajudar, servir e fazer diferença na vida dos outros. Recebemos, durante toda a vida, amor, segurança, aprendizado, importância e a contribuição é a necessidade de entregar, de devolver ao outro. Seja para sua família, sua vizinhança, uma causa social, seu país ou o mundo. A contribuição também está relacionada a deixar algo para além de nossa própria vida, um livro, uma pesquisa científica ou um legado.

 

Ainda segundo Anthony Robbins, as 4 primeiras necessidades são chamadas de “Necessidades do Ego” e as duas últimas de “Necessidades do Espírito”. O desejo de atender às necessidades do ego molda nosso comportamento e até mesmo nossa sociedade. Entretanto, para suprir as necessidades do espírito, é preciso trabalhar de maneira consciente.

Cada um de nós tem sua própria maneira de satisfazer a essas necessidades, mas isso já é assunto para outro post (“Ainda sobre necessidades humanas“).

E aí, qual das 6 necessidades básicas é a mais importante para você?
Deixe um comentário e conte o que você achou do post…

Seu Foco Define o Resultado

Caro(a) Leitor(a),

em minha opinião o FOCO é uma das habilidades mais importantes para se alcançar algo significativo em toda e qualquer área de sua vida.

Segundo sua definição, o verbo focar refere-se a olhar com atenção, fixar os olhos, ou ainda, colocar em destaque, salientar ou pôr em evidência.

Como costumo dizer:

Você consegue aquilo onde está seu foco.

Foque no problema e terá problemas, foque na solução e terá soluções. É assustador o que essa simples mudança de atitude pode promover na vida das pessoas.

Apesar de parecer um pouco místico, como sinalizar ao cosmos ou algo assim, a explicação para o foco correto promover mudanças tão espetaculares não tem nada de transcendental, ao contrário, é simples e lógica, e se baseia apenas na compreensão das emoções e comportamentos humanos.

Vou dar um exemplo que gosto de usar para explicar como o foco funciona, e tornará, tenho certeza, sua compreensão bem mais simples.

Imagine que você tenha dois filhos, um de 4 anos e outro de 1 ano. Ao entrar na sala você se depara com o seu filho mais velho colocando a mão no rosto do mais novo de forma agressiva. Obviamente, você não sabe qual a real intenção de seu filho mais velho, por isso vamos analisar duas possibilidades:

1. Você pode interpretar aquela cena como uma tentativa de seu filho mais velho de agredir o mais novo por estar com ciúmes. Com esse foco em mente, você, provavelmente, irá dar uma bronca em seu filho mais velho e, talvez, até colocá-lo de castigo. Ele ficará ressentido e achando que o seu outro filho está sendo protegido, o que o fará realmente ficar com ciúmes do mais novo. Lembre-se de que você não sabia qual a intenção de seu filho mais velho, mas ao colocar o seu foco no possível ciúme dele, suas atitudes levaram você a conseguir exatamente aquilo onde seu foco estava.

Agora vamos pensar em uma situação diferente, ou melhor, em um foco diferente.

2. Ao se deparar com a mesma cena, você poderia ter uma interpretação totalmente diferente. Poderia imaginar que seu filho mais velho está tentando fazer carinho no mais novo, mas como ainda é pequeno e um pouco sem jeito, ele está (sem querer) usando muita força e machucando o irmãozinho. Com o foco nessa possibilidade, você certamente iria até a criança mais velha, elogiaria sua intenção e o ajudaria a fazer carinho em seu irmão de uma forma mais suave e agradável. Com isso você teria estimulado uma atitude carinhosa por parte do irmão mais velho, teria criado um momento de interação e carinho entre os irmãos e incentivado (através de reforço positivo) que o irmão mais velho tenha comportamentos mais carinhosos com o irmão mais novo no futuro. Novamente o seu foco definiu o resultado que você obteve.

Olhando para esse simples exemplo do dia-a-dia de uma família normal, fica fácil notar que o seu foco define suas emoções e atitudes, o que fatalmente irá definir o resultado que você alcançará.

Quando mudamos o Foco o mundo muda!

E aí, você sabe para onde seu foco está mirando?
Aproveite e deixe um comentário!

A responsabilidade é sua!

Responsabilidade é a capacidade existente em todo e qualquer indivíduo de reconhecer as consequências de um feito que tenha realizado deliberadamente.

Um grande estudo realizado nos Estados Unidos – com o intuito de elencar as principais características presentes em pessoas bem sucedidas – descobriu que apesar da enorme diversidade de pensamentos e crenças, havia uma virtude presente em quase todas as pessoas de sucesso estudadas. Quase todas acreditavam ser responsáveis por seus êxitos e fracassos, seu futuro e principalmente sua felicidade. Esta constatação iniciou uma discussão importante sobre qual a importância de se assumir a responsabilidade para se alcançar o sucesso em qualquer área da vida.

Quando nos sentimos responsáveis por algo, assumimos o controle da situação, aceitamos e aprendemos com o resultado alcançado, seja positivo ou negativo. Pessoas que não assumem a responsabilidade se tornam barcos navegando à deriva, ao sabor da sorte ou da falta dela.
O problema começa quando colocamos o controle na mão de outra pessoa ou até do acaso, e acredite, fazemos isso o tempo todo.

Quer um exemplo?
Sempre que um casal começa uma discussão, os dedos indicadores logo se estendem, são apontados para o rosto da outra pessoa e começa um tal de “… mas você isso …”; “… mas você aquilo …”; “A culpa é sua!”; “Se você não fizesse isso, aquilo não teria acontecido!” e por aí vai.

Por mais que nossas críticas sejam embasadas em fatos e estejamos certos (coisa que nunca é 100% verdade, mas isso é assunto para outro post), o ato de jogar a responsabilidade do problema para a outra pessoa, jamais, eu disse JAMAIS, irá resolver o problema simplesmente porque não somos capazes de mudar as outras pessoas, apenas a nós mesmos. Inúmeros casamentos fracassam porque as pessoas esperam que seu(ua) parceiro(a) mude, ao invés dela mesma mudar (o que diga-se de passagem é a única opção possível). Além disso, esperar que alguém faça alguma coisa para que você obtenha o que quer, é algo um tanto acomodado e nada eficiente, não acha?

Equivale a dizer que você está no meio de um tiroteio e continuará lá sentado esperando que alguém venha tirá-lo dali. Você arriscaria sua vida tolamente esperando que alguém o(a) salvasse, ou você, ao ouvir os tiros, correria para o lado oposto aos disparos o mais rápido que suas pernas conseguissem? E por que então deixamos a responsabilidade pelo nosso êxito, sucesso e felicidade nas mãos dos outros, ou da sorte?

Como disse John Lennon:

É uma falta de responsabilidade esperarmos que alguém faça as coisas por nós.

Assuma a responsabilidade pelo seu destino.

Pergunte-se: O que depende de MIM para conseguir aquela promoção? O que EU posso fazer para resolver essa situação? O que EU vou melhorar em MIM para salvar meu relacionamento?

Experimente, tenho certeza que você alcançará o sucesso em qualquer área de sua vida se VOCÊ assumir a responsabilidade por isso.

DEPENDE DE MIM
 
Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo… ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro… ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde… ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria…. ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar…. ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com as tarefas da casa… ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos… ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de mim.
 
Charles Chaplin

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Não espere que outras pessoas digam o que você gostaria de dizer.

Mas o que você quer no lugar?

Não é raro,
quando inicio um processo de coaching com um cliente, que ele comece nosso encontro elencando uma grande lista das coisas que não quer mais para a sua vida, coisas com que não está satisfeito. Que não gosta de seu emprego, que não está feliz com sua forma física ou seus rendimentos financeiros, ou que não gostaria de estar vivendo uma situação específica.

Ao ler o parágrafo acima, você pode estar se perguntando, e daí? Qual o problema disso? Ele não contratou um coach justamente para ajudá-lo a alcançar seus objetivos?

É exatamente aí que está o problema, ele não disse, e talvez nem saiba qual seu objetivo. Muitas vezes as pessoas não pensam sobre o que querem, apenas sobre o que não querem, e se alguém não sabe onde quer estar, será impossível chegar lá, você concorda?

Quando isso acontece com um de meus clientes, sempre inicio minha busca por ampliar sua percepção com uma pergunta muito simples, e que opera verdadeiros milagres:

Mas o que você quer no lugar?

Você não está feliz no seu emprego?
Mas o que você quer no lugar?
Como seria o emprego que lhe deixaria realmente feliz?

Saber o que não gosta na situação atual não irá ajudá-lo a modificá-la. Já, saber o que você gostaria que acontecesse, isso sim lhe dará ferramental para fazer algo a respeito. Se você não sabe qual seu objetivo, não há como alcançá-lo. Agora se você sabe exatamente aonde quer chegar, será apenas uma questão de planejamento, esforço e tempo até atingir sua meta.

Portanto, sempre pense no seu objetivo de forma positiva.
Pense no que você quer e não no que você não quer.
E quando tiver dificuldades para formular seu objetivo de forma positiva, apenas pense no que está lhe incomodando e pergunte a você mesmo(a): “Se eu não quero isso, o que eu quero no lugar?” Essa simples pergunta irá ajudá-lo(a) a manter seu foco onde ele deve estar.

E então, o que você gostaria de ter no lugar? Deixe um comentário.
Talvez você ajude outras pessoas a também ajustar seu foco na direção certa!